O bacharel em direito Bruno de Miranda Lins, responsável pela quarta denúncia contra Renan Calheiros foi agredido na madrugada de sábado, numa boate em Brasília.
Ele afirma que foi "atacado" por quatro seguranças e por Robério Negreiros Filho, noivo de Flávia Garcia Coelho, sua ex-mulher e assessora parlamentar de Renan. Bruno diz que foi tudo "premeditado", em retaliação às denúncias que fez nas últimas semanas.
Bruno acusou o ex-sogro, Luiz Carlos Garcia Coelho, de operar, a mando de Renan, um esquema de desvio de dinheiro público em ministérios controlados pelo PMDB. Um deles seria o da Saúde, com o qual a empresa Brasfort tem contratos de fornecimento de mão-de-obra terceirizada.
A Brasfort é da família de Robério. "Eu ter tomado uma surra de uma pessoa que está lá dentro parece ter sido combinado. Tudo leva a crer que o sentimento deles é de desequilíbrio, com tanta coisa que veio à tona", disse à Folha.
Robério nega ter entrado com seguranças na boate, onde a briga aconteceu. "Essas acusações são infundadas, não mandei bater em ninguém."
Segundo ele, Bruno o agrediu assim que se encontraram, e ele se defendeu. Flávia Coelho confirma que o casal não estava acompanhado por seguranças e chama de "sensacionalismo" a versão do ex-marido.
O advogado de Bruno, José Rossini, disse que a família Coelho tem tentado "sistematicamente" desacreditar as denúncias de seu cliente, mas, com a agressão física, "deram um atestado que os fatos denunciados são verdadeiros".
Enquanto a reportagem ouvia Bruno, dois agentes da Polícia Federal entregaram uma intimação para que ele volte a depor nas investigações que envolvem Renan. O laudo do exame feito por Bruno no Instituto Médico Legal deve sair até esta sexta-feira.
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