Senadores por São Paulo, José Serra e Mara Gabrilli, já declararam apoio à ex-prefeita
Tucano José Serra com Simone Tebet / Jefferson Rudy/Agência Senado
A bancada do PSDB no Senado “rachou” em relação ao apoio à candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à presidência do Senado. A indefinição desestabiliza a campanha da sul-mato-grossense, que precisa de 41 votos para se eleger.
Segundo revelou O Globo, quatro senadores tucanos se alinharam a Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato apoiado pelo atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e por Jair Bolsonaro. São eles: Roberto Rocha (MA), Izalci Lucas (DF), Plínio Valério (AM) e Rodrigo Cunha (AL). O quarteto teria divergências regionais com o MDB de Simone.
Na contramão, os senadores por São Paulo José Serra e Mara Gabrilli já declararam apoio à ex-prefeita de Três Lagoas. “Renovar é preciso e estou certo de que sua eleição será um grande avanço”, escreveu Serra no Twitter. “Simone representa renovação, seriedade, diálogo, além de valorizar a força da mulher na política”, postou Mara na mesma rede social.
A bancada tucana de sete parlamentares é completa por Tasso Jereissati (CE), que não se manifestou publicamente sobre a eleição para a presidência do Senado. Porém, o site Congresso em Foco coloca o cearense do lado da emedebista.
Sem PSDB, Simone conta com adesões de Podemos e Cidadania
Sem o total apoio do PSDB, Simone Tebet segue com 27 votos. Além dos 15 de seu partido, ela selou as adesões de Podemos (9 senadores) e Cidadania (3).
Líder do Podemos na Casa, Alvaro Dias (PR) disse, em nota, que o partido decidiu apoiar a sul-mato-grossense “após discussão e reflexão sobre os seus compromissos e ideias”. Por outro lado, abriu a possibilidade para “eventuais opiniões divergentes dos seus senadores”. Conforme apurou O Globo, Marcos do Val (ES) e Romário (RJ) seriam os dissidentes.
Enquanto isso, Rodrigo Pacheco conta com 39 votos. O parlamentar fechou aliança com as bancadas de DEM, PSD, PT, PP, PSC, PL, Pros e Republicanos.
São necessários pelo menos 41 votos para garantir a eleição. O pleito é secreto e “traições” não são descartadas. Exemplo disso é o senador Esperidião Amin (PP-SC), que, conforme noticiou O Antagonista, vai contrariar a posição progressista e declarar apoio a Simone.
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