O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, encontrou-se hoje (17) com o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta. Ele não deu entrevistas à imprensa, mas fez um breve discurso durante o encontro, em que afirmou que se colocou à disposição do arcebispo para sempre "ouvi-lo com o coração aberto".
"Assinamos um compromisso em defesa da família, em defesa da inocência da criança em sala de aula, em defesa da liberdade das religiões, contrário ao aborto, contrário à legalização das drogas. Ou seja, um compromisso que está no coração de todo brasileiro de bem", disse o candidato ao lado do arcebispo.
A reunião ocorreu por volta das 9h, na Arquidiocese do Rio de Janeiro, na Glória, zona sul da capital. Segundo a arquidiocese, o encontro foi um pedido do candidato. Além de Bolsonaro, também estiveram no local o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, e o empresário Paulo Marinho, que é suplente do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Depois da visita ao Bispado, o candidato se deslocou para a sede da Superintendência da Polícia Federal, no centro do Rio.
Redes sociais
Em seus perfis nas redes sociais Facebook e Twitter, Bolsonaro também publicou, hoje de manhã, uma mensagem sobre descentralização de recursos públicos.
"Ninguém entende melhor os problemas de uma região do que seu próprio povo, por isso vamos descentralizar os recursos e dar mais autonomia financeira aos estados e municípios. Além da melhor aplicabilidade, a medida facilita a fiscalização e o combate à corrupção de perto".
Polícia Federal
Na saída do prédio da Polícia Federal (PF), o candidato disse que se encontrou com o superintendente da corporação no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, e com membros de sua equipe.
“Sempre tive profundo respeito e admiração pela PF. Não é a primeira vez que os visito. Por lei, eles estão fazendo um trabalho da minha segurança. E não é porque está na lei que não devo reconhecimento a eles. Quero agradecê-los.”
Avaliação
Bolsonaro confirmou à imprensa que passará por nova avaliação médica amanhã (18) e que os profissionais decidirão se poderá participar de debates.
“A política é estratégia. O Lula não compareceu a debates no final", lembrou. "Nós estamos com a mão na faixa, é verdade. Podemos até não chegar lá, mas estamos com a mão na faixa, ele não vai tirar 18 milhões de votos de agora até daqui a dois domingos”, disse Bolsonaro, acrescentando que seu adversário, Fernando Haddad (PT), está "apavorado" e "perdido".
O presidenciável do PSL atacou Haddad. "Vou debater com um cara que é um poste, um pau mandado do Lula? Tenha a santa paciência. A equipe médica decide amanhã se estou em condições ou não.
Saúde
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Segurança
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