A Câmara Legislativa do Distrito Federal tem sete dias para eleger um novo presidente, após a renúncia do deputado Leonardo Prudente (sem partido). A saída de Prudente, flagrado em vídeo da Operação Caixa de Pandora colocando dinheiro de suposta propina dentro das meias, impede que o deputado Cabo Patrício (PT) comande a Casa interinamente e deve atrasar a CPI da Corrupção.
O prazo para a escolha do novo presidente começou a correr após a publicação da carta de renúncia de Prudente e da vacância do cargo no Diário da Câmara Legislativa desta terça-feira, 26. Os postulantes ao cargo serão indicados pelas bancadas depois que a Mesa Diretora convocar a eleição em plenário. Durante os próximos sete dias, o deputado Cabo Patrício (PT) continua a responder interinamente como presidente.
A renúncia de Prudente foi um movimento orientado pelos aliados do governador José Roberto Arruda (sem partido), apontado pelo Ministério Público como operador e beneficiário do suposto esquema de corrupção que ficou conhecido como "Mensalão do DEM".
Depoimento adiado
O ex-secretário de Relações Institucionais do governo do Distrito Federal Durval Barbosa, principal delator do esquema de corrupção, pediu nesta segunda-feira, 25, o adiamento do seu depoimento à comissão, que deveria ocorrer nesta terça-feira. Durval alegou precisar de "mais tempo para juntar mais subsídios com vista à elucidação dos fatos." / com informações da Câmara Legislativa do Distrito Federal