O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) se reuniu, em Brasília, com o secretário de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia, Josias de Araújo, e o chefe de gabinete, Antonio Pires, para discutir alternativas que permitam implantar o Programa Luz para Todos nas propriedades rurais localizadas na Nhecolândia, Paiaguás e Nabileque, regiões distantes do Pantanal. “Esperamos que esse programa seja tão exitoso no Pantanal como tem sido no restante de Mato Grosso do Sul e do Brasil.
Entendemos que a região apresenta algumas restrições, em função até de suas características peculiares, como o solo constantemente alagado e a grande distância entre as propriedades. É evidente que o custo de instalação da energia ali é mais elevado que em outros locais, mas estamos negociando com as autoridades do ministério a possibilidade de enquadrar o Pantanal nos projetos especiais que a legislação e os decretos da Presidência da República viabilizam, no sentido de se encontrar uma solução diferenciada, sem onerar quem vive na região”, ponderou o senador.
No encontro em Brasília, Delcídio aproveitou para discutir também a questão da dívida das aldeias indígenas com a Enersul. “Através da Lei Federal número 12.212, sancionada agora em janeiro pelo presidente Lula, quem consome até 50 KW/hora por mês e vive em aldeias indígenas ou em comunidades quilombolas ficou livre do pagamento da conta de energia. O problema é que, no caso específico de Mato Grosso do Sul, existe um passivo de R$ 1,9 milhão relativo a anos anteriores. Ao longo das próximas semanas vamos conversar com a Aneel , a Enersul e com o próprio Ministério de Minas e Energia para buscar uma solução que zere essa dívida”, explicou o senador. As informações são da assessoria de imprensa