Assentados de Itaquiraí recebe cestas básicas por não terem comida
Luciana Nassar, Alems
Moradores de assentamentos no município de Taquari recebem 800 cestas básicas emergenciais, pois estão sem comida devido a perda das plantações, pela falta de chuvas ou pelo fogo. Com a situação exposta durante sessão na ALEMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (12), os deputados clamam por ações emergenciais.
Segundo o deputado Zeca do PT (PT) expôs a situação dos moradores do município em plenário. "O prefeito de Itaquiraí atendeu ao nosso convite e se reuniu conosco junto ao governador Eduardo Riedel que, de imediato, atendeu a solicitação de atenção ao tema segurança alimentar com os assentados da Agricultura Familiar".
Ainda conforme o parlamentar, ema equipe da Agraer vai fazer levantamento de todas as famílias atendidas. O Governo Federal está disponibilizando 800 cestas emergenciais para atender os assentados.
Da mesma forma, Paulo Duarte (PSB) pediu para que Zeca do PT, por ser ex-governador pelo PT, seja um interlocutor junto ao presidente Lula para ações mais concretas contra o desastre ambiental que atinge o Pantanal. “Não estamos vendo uma ação concreta, a Corumbá, a Ladário e ao Pantanal. Essa questão é importantíssima, porque as pessoas em Brasília não têm a dimensão do que está acontecendo. Vocês não têm ideia de quem está no campo. Tem que parar de conversa e ter ação para socorrer as pessoas. Um cientista hoje disse em entrevista que o Pantanal vai acabar em 46 anos. A realidade é uma tragédia”, criticou.
O presidente da ALEMS, deputado Gerson Claro (PP), explicou que a situação é grave, apesar dos esforços dos governos. “O Governo Federal já esteve três vezes em Corumbá. Os ministros já vieram, o Governo do Estado conseguiu um avião KC360 da FAB, que transporta tanques, isso nunca aconteceu fora de ações da Força Aérea, está lá em Corumbá à disposição para apagar o fogo, mas o que temos visto é uma situação de desastre. Eu compreendo a angústia de todos. O fogo já está em Miranda, Sidrolândia, a gente precisa se preocupar com o futuro, porque não tem mais o que falar, é trabalho a fazer”, cobrou.
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