Deputados estaduais cobraram providências para acabar com a mortandade de peixes nos rios Ivinhema e Paraná em Mato Grosso do Sul, que vem sendo registrada desde novembro do ano passado. O deputado Amarildo Cruz (PT) ocupou a tribuna para responsabilizar a Companhia Energética de São Paulo (CESP) pelo crime ambiental, principalmente, por ser suspeita de utilizar metais pesados para limpar as turbinas das hidrelétricas.
Para o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), o relatório da Unioeste, universidade do Paraná, apontou como causa das mortes dos peixes estaria sendo causada por cobre. Este material é utilizado para evitar algas e mexilhões nos reservatórios. Para o peemedebista, fica subentendido que a contaminação está sendo causada pelas hidrelétricas.
Para o líder do PT, Pedro Kemp, o legislativo deve avançar nas investigações para apurar o crime ambiental. Amarildo Cruz informou que cobrará providências do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Ministério Público Estadual (MPE) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, das Cidades, de Planejamento, de Ciência e de Tecnologia (Semac). Também apresentará requerimento cobrando as respostas da CESP.
Líder do PMDB e autor do requerimento para ouvir representantes da pesca profissional, Akira Otsubo disse que os pescadores profissionais não estão destruindo os rios. Ele cobrou a manifestação dos ambientalistas, que são contra os anzóis de galho, mas não se manifestaram sobre o grave crime ambiental ocorrido nos rios Paraná e Ivinhema. "Isto pode acabar com todos os peixes dos rios", alertou o parlamentar.
O deputado Pedro Teruel (PT) defendeu a investigação, com aval da Justiça, nas instalações da CESP. Na sua opinião, existe blindagem por parte da concessionária de energia para evitar a apuração de que estaria ocorrendo o despejo de metais pesados nos rios.
Educação
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Outubro Rosa
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