A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) se reúne amanhã, às 15h, com os representantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apresentar a resposta sobre a solicitação dos deputados, para reduzir em 5% a conta de luz elétrica dos 699,4 mil consumidores residenciais, industriais, comerciais e rurais. A primeira proposta da concessionária, era reduzir em 1,5% apenas a tarifa cobrada pelos clientes residenciais.
Conforme o relator da CPI, deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), um bom caminho será a retirada do percentual de 2,58% a 3,46%, aplicado nas contas no dia 8 de abril deste ano. O percentual foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com o retorno dos valores da tarifa aos preços praticados antes do reajuste, segundo Marquinhos Trad, os parlamentares buscarão outros meios de reduzir a conta, como a redução de tributos, encargos e taxas federais, estaduais e municipais. "Voltando ao valor anterior, vamos para cima dos 66%", destacou.
Criada no primeiro semestre para apurar por que o valor cobrado pela Enersul é o mais alto do País, conforme levantamento da própria Aneel, a CPI vem priorizando a obtenção de resultados. O primeiro será a redução na conta de energia dos consumidores dos 73 municípios do Estado. A empresa propôs 1,5%, mas os deputados exigem 5%.
Presidida pelo deputado estadual Paulo Corrêa (PR), a comissão tem ainda como integrantes os deputados Paulo Duarte (PT), Dione Hashioka (PSDB) e Youssif Domingos (PMDB).
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