O governo do Estado prevê gastar com obras diversas (pavimentação de rodovias, edificações públicas) R$ 922 milhões no ano que vem. Os números estão no projeto orçamentário enviado ontem no fim da tarde à Assembléia. Os deputados precisam aprovar o orçamento até o fim do semestre legislativo (20 de dezembro), caso contrário não podem sair em recesso.
Em geral o governo espera arrecadar - e gastar - 20% a mais do que foi planejado para este ano: R$ 5,4 bilhões. A receita para 2008 foi fixada em R$ 6,525 bilhões, contra R$ 5,419 bilhões de 2007. Com pessoal (salários e encargos sociais) o governo prevê gastar R$ 2.213 bilhões. Outras receitas correntes somam R$ 1.934.831.000,00 bilhão. Com juros, encargos e amortização da dívida serão direcionados em torno de R$ 463 milhões.
O investimento em saúde pública saltará de R$ 346 milhões para R$ 644 milhões, em educação, de R$ 759 milhões para R$ 817 milhões. Na segurança pública serão aplicados 641 milhões e em transporte e trânsito (onde se inclui a verba do Fundo de Desenvolvimento Rodoviário - Fundersul), R$ 451 milhões. Na assistência social o governo gastará R$ 133 milhões. O carro-chefe deve ser os programas sociais, que retornam a partir de janeiro.
Para o líder do governo, Youssif Domingos (PMDB), "a proposta orçamentária para 2008 cumpre todos os indicadores de responsabilidade fiscal, bem como as demais determinações constitucionais de aplicação mínima na educação e saúde". O objetivo do governo é recuperar a situação econômica-financeira do Estado, frisou.
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