Ele e outras pessoas e empresas respondem por improbidade administrativa em licitação para recapeamento e tapa-buracos, em Campo Grande.
Senador Neson Trad / Senado Federal
A Justiça de Mato Grosso do Sul determinou o bloqueio de bens do senador Nelson Trad Filho (PSD), de mais três pessoas e de uma empresa, por suspeita de fraude na licitação destinada a contratações para recapeamento asfáltico e tapa-buracos. O total de bloqueios chega a R$ 655 milhões.
O G1 entrou em contato com assessoria do senador, que informou que aguardava informações da assessoria jurídica do parlamentar para se manifestar sobre o assunto.
A decisão é do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Homegêneos, e está publicada na edição desta sexta-feira (22) do Diário Oficial da Justiça.
Conforme a decisão, o Ministério Público Estadual (MPE) afirma que Nelsinho, enquanto era prefeito de Campo Grande, juntamente com o então secretário de Obras, João Antônio de Marco, e outras pessoas e empresas, "praticaram atos de improbidade administrativa que resultaram em dano ao erário e atentaram contra os princípios".
O MPE alega que "foram encontrados indícios de direcionamento de licitações para empresas parceiras do esquema, que fraudavam a realização do serviço de tapa-buraco e superfaturavam os contratos, desviando dinheiro público".
Diante disso, a Justiça determinou o bloqueio de bens de Nelsinho, de João Antônio de Marco, de dois empresários e de uma empresa. O valor bloqueado de cada um deles é de R$ 131 milhões.
Na mesma decisão, o magistrado marca audiência para 2 de setembro a primeira audiência para ouvir testemunhas arroladas pelo Ministério Público Estadual.
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