O alerta do presidente regional do Partido da República (PR), deputado estadual Londres Machado, sobre a possibilidade dos partidos aliados do governador André Puccinelli (PMDB) se afastarem da base pela "voracidade" do PMDB em cooptar prefeitos, começou a surtir efeito.
Prestes a ingressar no PMDB diante do assédio que vinha recebendo, o prefeito de Caarapó, Mateus Palma de Farias, decidiu recuar após reunião que manteve com o parlamentar e André Puccinelli na semana passada. "Fico onde estou. O PR tem dado sustentação à minha administração e não vejo necessidade de mudar", disse.
A respeito, Londres Machado disse que usou "o poder de convencimento" para evitar que Mateus deixasse a legenda. "É assim que tem de ser. Conversando, analisando quadro político e vendo todas as possibilidades", afirmou, lembrando que a maneira como o PMDB estaria agindo com essas investidas é "anti-ética" e com a qual não concorda. "Não é assim que faz", ensinou. Segundo ele, espera que o governador abra espaço para o diálogo com os aliados.
Na realidade, o parlamentar acabou indicando o caminho para solução do impasse com a base aliada, ou seja, despertou o governador para agir "como um magistrado" sobre a cooptação, levando-se em conta o quadro político de cada município. "É assim que tem de ser", afirmou.
O prefeito de Caarapó, confirmou que vinha sendo assediado por lideranças do PMDB. "prefiro não citar nomes", disse -, mas após reunir-se com o presidente do partido e com o governador, decidiu permanecer no PR, onde está filiado desde 2002.
Mateus Palma disse que ficou "lisonjeado" de ter recebido convite dos peemedebistas o que demonstra, segundo ele, que o Partido da República está tendo uma atuação político-administrativa com visibilidade.
Londres Machado disse ainda que o PR não vai mudar "por enquanto" sua posição com relação ao apoio ao governo André Puccinelli. Mas lembrou que o partido "está com toda a vontade de participar das próximas eleições e estamos nos preparando para isso e devemos lançar vários candidatos".
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