As atividades da cúpula iniciam no dia 22
Geraldo Alckmin e Lula / Palácio do Planalto
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca neste domingo (20) para Kazan, na Rússia, para participar da primeira cúpula de líderes do Brics após a ampliação do bloco, formado por países de economia emergente.
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul formavam o grupo que admitiu as entradas de Arábia Saudita, Egito, Irã, Etiópia e Emirados Árabes. Arábia Saudita ainda não aceitou formalmente o convite.
Segundo o g1, a cúpula tem atividades previstas de terça (22) a quinta-feira (24) e terá como anfitrião o presidente russo Vladimir Putin, que não participou da reunião de 2023, na África do Sul, diante do risco de ser preso por conta de um mandado do Tribunal Penal Internacional (TPI) expedido por crimes de guerra na Ucrânia.
De acordo com o embaixador Eduardo Paes Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, não há um tópico específico na agenda da cúpula para discutir a guerra entre Rússia e Ucrânia, que se arrasta há mais de dois anos, porém o assunto poderá ser abordado caso os líderes tenham interesse.
Putin não vem ao Brasil
Vladimir Putin, anfitrião do encontro do Brics, afirmou que não irá comparecer à cúpula do G20, que será realizado daqui a um mês, no Brasil.
A declaração aconteceu quatro dias após o procurador-geral da Ucrânia pedir às autoridades brasileiras que cumprissem o mandado de prisão contra ele, expedido pelo Tribunal Penal Internacional em março de 2023, caso ele viesse ao evento, que acontecerá no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro.
"Minha possível visita prejudicaria o trabalho do G20. Vamos descobrir quem apresentará a Rússia", disse Putin.
Apesar da decisão, o presidente russo manteve a posição oficial do Kremlin e afirmou que não reconhece o Tribunal Penal Internacional. Ele também disse que a Rússia tem "boas relações com o Brasil" e um acordo poderia ser assinado para "contornar o veredito", já que "tais vereditos são fáceis de ignorar".
O presidente russo garantiu que suas tropas estão preparadas para continuar lutando até garantirem a vitória no conflito, que "quer paz duradoura" na Ucrânia e acusou a Otan de estar usando tropas ucranianas em uma luta contra a Rússia.
Putin disse que era "equilibrada a proposta conjunta da China e do Brasil para acabar com a guerra na Ucrânia, apresentada em maio. Segundo ele, um acordo nesses moldes poderia fornecer uma boa base para encontrar uma solução.
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