A CCR MSVia, empresa que detém a concessão da BR-163 desde 2014, comprometeu-se a duplicar a rodovia em um trecho de 843 quilômetros
Victor Chileno/Alems Deputada estadual Mara Caseiro
A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) criticou na sessão de hoje (29), a falta de respostas quanto ao contrato da BR-163, por parte do Tribunal de Contas da União (TCU). Ela destacou a falta de duplicação da rodovia em alguns trechos e reivindicou o cancelamento do pedágio. A manifestação ocorreu após requerimento apresentado pelo presidente da Comissão de Acompanhamento do Processo de Relicitação ou Repactuação do Contrato de Concessão da BR-163/MS, deputado Junior Mochi (MDB).
Aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o documento exige que a bancada federal intervenha para obter respostas concretas sobre o contrato e a duplicação da BR-163, um dos principais eixos viários do estado. “Pego essa rodovia todos os dias e temos mesmo que tomar precauções. Pedimos ao TCU uma posição urgente, e a falta de respostas é uma vergonha”, desabafou a deputada. Em linha com o lema usado no Paraná, a parlamentar propôs uma medida de protesto: “Sem duplicação, pedágio não”, questionando a prática de cobrar pedágios antes da conclusão da duplicação.
A CCR MSVia, empresa que detém a concessão da BR-163 desde 2014, comprometeu-se a duplicar a rodovia em um trecho de 843 quilômetros, que atravessa o estado de Norte a Sul, de Sonora a Mundo Novo. No entanto, apenas cerca de 150 quilómetros foram duplicados até ao momento, o que gerou críticas entre os parlamentares. “Não é aceitável que vidas continuem sendo perdidas numa rodovia em que o contrato de concessão parece não ter sido cumprido na íntegra. Precisamos de respeito à sociedade e respostas sobre como e quando isso será resolvido”, reiterou Junior Mochi.
Mara Caseiro e outros parlamentares pressionaram para que as autoridades federais e o TCU tomem uma posição definitiva, a fim de garantir a segurança e o desenvolvimento da infraestrutura rodoviária no estado. “Chega. A população de Mato Grosso do Sul não pode mais esperar! Vidas estão sendo perdidas. Queremos a resolução desta questão de forma imediata”, frisou.
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