O presidente regional do PMDB, deputado federal Waldemir Moka, admitiu na manhã desta segunda-feira, aliança com o PT em Mato Grosso do Sul, dependendo dos entendimentos dos diretórios municipais.
"Nós queremos o maior número de candidaturas próprias, mas também vamos priorizar aliança com os partidos que historicamente foram nossos aliados, como o PSDB, o Democratas, o PPS, agora nós não podemos, se temos uma coalização em nÃvel nacional com o PT, como é que você vai restringir uma aliança aqui", admitiu, durante entrevista ao programa Bom Dia MS, da TV Morena.
Moka, que sempre combateu o PT em nÃvel estadual, disse que é difÃcil dizer em qual municÃpio o PMDB poderá estar atrelado a seus adversários históricos, uma vez que, segundo ele, cada diretório tem autonomia para definir se lança candidatura própria ou se coliga com outra legenda.
Cargos federais
Moka negou que o PMDB esteja disputando a indicação de nomes para ocupar cargos federais em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, trata-se apenas de sugestões dentro de um entendimento dos partidos que integram a base aliada do governo do presidente Lula.
"Na verdade, a bancada se reune e se você está na base de apoio, na coalizão, é justo que você faça indicações, esses cargos nasceram de um consenso, agora isso são sugestões, cabe ao governo, dentro das articulações polÃticas colocar alguns cargos.
O deputado lembrou que alguns cargos já foram modificados como é o caso da Conab e da Delegacia Regional do Trabalho, faltando outros como Ibama e Incra, que estãos sendo cortejados pelo comando do PMDB no Estado.
"Outros como o Ibama, como o Incra, são os cargos que ainda (faltam nomeações), o Denit, por exemplo, que permaneceu o ex-governador Marcelo Miranda, mas não há uma disputa nisso, é apenas uma sugestão, acho que isso aà vai ser decidido através de uma consenso", garantiu.