O vice-governador Murilo Zauith (DEM) disse, em entrevista à FM Cidade, em Campo Grande, que não há nenhuma hipótese de substituir o governador André Puccinelli (PMDB), que tem falado em se afastar durante a campanha à reeleição. Segundo Zauith, em qualquer cenário, é pré-candidato ao Senado.
Embora o período imaginário de afastamento seja de seis meses, não há nenhuma imposição legal que obrigue o afastamento do governador para concorrer à reeleição. O governador voltou a dizer que deve se afastar, mas apenas entre os meses de julho e agosto, assim que começar oficialmente sua campanha. Mesmo assim, a substituição implicaria em Murilo renunciar à postulação ao Senado.
Puccinelli acha que se afastando, aliviaria o bombardeio dos petistas que desde já acusam o governador de obter dividendos eleitorais com o uso da máquina. A agenda de inaugurações e lançamento de obras é intensa.
O vice-governador ressalvou, no entanto, que o Estado vive o melhor momento, de modo que qualquer que vier a substituir Puccinelli não terá nenhuma dificuldade. “Os projetos caminham muito bem, o plano de investimentos e grande...”.
Zauith disse que seu projeto não é pessoal, mas tem caráter e respaldo regional, lembrando que todas as regiões estão ou foram representadas, citando o Cone Sul com o ex-senador Rachid Derzi, Três Lagoas com o senador Ramez Tebet, Corumbá, hoje representada pelo senador Delcídio Amaral, Campo Grande com a senadora Marisa Serrano, e assim por diante.
Em eventual licença do governador, não podendo assumir o vice, o próximo na linha de sucessão é o deputado Jerson Domingos, mas como candidato à reeleição, assumiria o governo o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Elpídio Helvécio Chaves.