Candidato afirmou que caso eleito, servidor público será tratado com respeito e governo estará aberto a diálogo
Em entrevista a Rádio Hora FM, na manhã desta segunda-feira, 24, o candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, juiz Odilon de Oliveira (PDT), afirmou que se eleito, os servidores “podem ficar tranquilos”, porque eles serão tratados com respeito e sempre haverá diálogo, diferente do que acontece atualmente no Estado.
“O governador atual não recebe ninguém. Daí as greves, daí as dispersões dos grevistas com bombas e balas de borracha. Nunca vou fazer isso. Nunca vou botar você, policial militar e civil, para dispersar trabalhadores, servidores públicos, a custo de bombas e bala de borracha. Este constrangimento no meu governo não vai haver. Eu vou substituir isso com o diálogo”, declarou Odilon.
A postura do diálogo começou antes mesmo da eleição, quando Odilon assinou na semana passada a carta compromisso do Fórum dos Servidores de Mato Grosso do Sul, que representa cerca de 30 categorias do serviço público estadual. O documento foi entregue a todos os candidatos durante o debate na Fetems, no dia 12 de setembro, e o pedetista foi o primeiro e único a assinar o documento até o momento se comprometendo com a valorização do funcionalismo público e a tratá-los com dignidade.
“Comprometemos-nos sim e aqueles itens são possíveis de realização. Com relação ao reajuste salarial, houve uma defasagem muito grande. O governo do Estado deu um aumento de 2,94%, aí reformou a previdência social indevidamente e aumentou a contribuição de 11% para 14%. Essa diferença de 3% já engoliu o aumento que deu. Então nós vamos sim cumprir o que pactuamos com o servidor público. Essa reposição salarial, é evidente, vamos ter que fazer. Agora ninguém faz isso da noite para o dia. Se algum candidato disser que vai repor do dia para a noite um prejuízo de 23%, que é o que corresponde a inflação no período, está mentindo. Vamos fazer aos poucos, evidentemente”, reafirmou o candidato.
Perguntado sobre os comissionados, Odilon afirma que muitas áreas no setor público deve ser revisto e cita essa como uma delas. Para o candidato, é inconcebível pensar que um grupo de funcionários públicos ganhe R$ 900,00, enquanto na outra ponta há pessoas que nem concursados são ganhando mais de R$ 25 mil.
“O que se tem que fazer é uma revisão nos salários, tem gente que ganha demais no Estado, principalmente os comissionados, e Mato Grosso do Sul tem excesso de comissionados. Nós temos que ajustar isso, inclusive reduzir o número e também os salários. Não é possível que um servidor ganhe um salário mínimo e outro ganhe R$ 25 ou R$ 30 mil. Tem que reduzir isso, aí nós vamos desinchar a folha de salário. Nosso governo será voltado para a construção da dignidade da população e a gente não consegue edificar a dignidade do ser humano sem valorizar a classe dos servidores públicos”, afirmou.
O candidato completou o raciocínio ratificando a postura aberta que sempre teve. Segundo Odilon, “todos os representantes da sociedade encontrarão as portas abertas para discutir” em um eventual governo sob sua gestão.
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