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Política

PPS, PSB e PDT devem abandonar base de apoio a Arruda

Envolvido em denúncias de pagamento de mesada para a base aliada na Câmara Legislativa do Distrito Federal, o governador José Roberto Arruda (DEM) deve perder formalmente nesta segunda-feira o apoio de três partidos: PSB, PDT e PPS. A saída dos três partidos, no entanto, não altera a maioria governista da Câmara Legislativa, uma vez que apenas PDT e PPS possuem apenas uma cadeira cada. Os comandados das legendas confirmam nos bastidores que a decisão de sair do governo Arruda já foi tomada, mas devem se reunir hoje para decidir de que forma isso será feito. O PDT, por exemplo, ocupa três cargos na área de educação: na subsecretaria de Ensino a Distância, na subsecretaria de Educação Profissionalizante, e na subsecretaria de Trabalho e Emprego.


Segundo a Operação Caixa de Pandora deflagrada na sexta-feira e que investiga o suposto de propina do mensalão paga por empresas fornecedoras do GDF (Governo do Distrito Federal) ao governador e repassada a secretários e deputados distritais, ao menos R$ 600 mil foram desviados --parte dos recursos saiu de contratos com a Secretaria de Educação. "Apesar de fazerem um bom trabalho no DF na área de formação e emprego que é a base do nosso partido, não faz mais sentido fazer parte de um governo contaminado. Acredito que a saída vai ser aceita por unanimidade do partido. Acho até que esses nosso representantes vão pedir para sair", disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).


Além de discutir o apoio ao governo Arruda, o PSB também deve analisar a situação do presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Legislativa, Rogério Ulysses, que também é citado na operação Caixa de Pandora. O deputado disse apenas que não sabe quais os motivos o incluíram na investigação da Polícia Federal. O diretório do PPS no DF sofre pressão da Executiva Nacional do partido para que confirme a saída do governo Arruda.


O presidente nacional do PPS, o ex-senador Roberto Freire, defende a entrega de todos os cargos que o partido ocupa na administração do Distrito Federal, o que inclui a secretaria de Saúde, chefiada pelo deputado federal Augusto Carvalho, e a secretaria de Justiça, comandada pelo deputado distrital Alírio Neto. Em meio a articulações dos aliados, a cúpula do DEM se reúne hoje com Arruda. Integrantes do partido afirmam que, se o governador do Distrito Federal não apresentar explicações detalhadas sobre as acusações, deve ser afastado da legenda para evitar danos à imagem do partido.


Em nota divulgada neste domingo, Arruda e o vice-governador do DF, Paulo Octavio (DEM), negam participação no suposto esquema de pagamento de propina e afirmam que foram vítimas de um "ato de torpe vilania".

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