Presidente da Câmara de Aquidauana recita poesia em homenagem a Eloina Penteado

O vereador Wezer Lucarelli, presidente da Câmara Municipal, apresentou em plenário, uma Moção de Pesar pelo falecimento de Eloina Penteado Anderson aos 84 anos, registrado no dia 13 de junho.

O Parlamentar manifestou sentimentos de pesar pelo falecimento da senhora Eloina Penteado Anderson, esposa de Clóvis Anderson desde 1955, com quem teve cinco filhos.

Ele recitou uma poesia para falar da idosa. Eloina Penteado Anderson, da família Leite Penteado Anderson, conheceu seu esposo Clóvis Anderson, no Internato São José, quando enviada pelos pais para estudar na cidade e se apaixonaram.

Em Aquidauana, Eloina teve cinco filhos, os advogados Luiz Egberg Penteado Anderson, Janice Anderson Mendes, Clóvis Penteado Anderson, a enfermeira Jaize Anderson Gonçalves e a empresária Jane Anderson da Rocha.

O vereador contou que Dona Eloina foi criada em fazenda, era a mais velha de sete irmãos e ainda criança enfrentou a dureza da lida do campo e do curral à cozinha, aprendeu cedo o valor do trabalho, do casamento e da família.

“Deixo consignado nesta Moção de Pesar nossa solidariedade com a família enlutada e desejo sincero conforto a todos pela despedida, de quem transmitiu aos filhos valores fundamentais para uma vida honrada e honesta, tornando-os capazes de enfrentar intempéries da vida”, disse o presidente.

“A saudade dessa mulher incrível e generosa que sempre buscou suas próprias convicções, que expressava suas opiniões procurando não ofender ou magoar pessoas com posições diferentes, fará morada em nosso coração”, ressaltou.

Durante a apresentação da Moção, Wezer Lucarelli visivelmente emocionado lembrou da sua infância quando frequentava a residência do casal Clóvis e Eloina, em virtude do forte vinculo do patriarca da família com seu pai e ex-prefeito de Aquidauana Fernando Lucarelli.

“Transmito ao senhor Clóvis, aos filhos e familiares meus sentimentos de imensa tristeza por esse momento de dor e despedida”, finalizou o parlamentar.

Poesia

DE UMA JANELA
SOBRE O PARAPEITO DE UMA JANELA UM CORAÇÃO PALPITAVA

TERNO DE LINHO BRANCO, SAPATOS RELUZENTES, VINHA ELE SEMPRE SORRIDENTE
QUEM SERIA SUA PRETENDENTE?

UM FIO DE PROSA O SUFICIENTE PRA DIZER SEU NOME...AMIGO DE GENTE
TODOS OS DIAS...MESMA HORA...SEMPRE PASSAVA ASSIM QUE DAVA...ATÉ ESTAR ELA SÓ

PAROU DE IMEDIATO PRA CONVERSAR, CONVIDANDO A PASSEAR
DA JANELA POUCO FALAVA, MAS OLHAVA, FAZENDO SEU ENCANTO EXALAR

A BELA ELOINA SEM TER COMO PARAR DISSE A CLÓVIS...SEU AMOR...MEU CORAÇÃO QUERO TE ENTREGAR.