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Política

PT vai enfrentar o PMDB nem que seja para perder eleição

O senador Delcídio do Amaral (PT) não deverá disputar a Prefeitura de Campo Grande no ano que vem. Sem o parlamentar, as chances de competitividade e de formar boas alianças afastam-se. Mesmo assim, o partido deverá lançar cabeça-de-chapa para enfrentar o PMDB, nem que seja para perder as eleições.


Tradicionalmente, o PT sempre lançou candidatos nas eleições para prefeito da Capital. Algumas lideranças da sigla apostam na candidatura do deputado estadual Pedro Teruel (PT), o único que até agora não impôs condições para encarar o pleito.


Pessoas ligadas a Delcídio revelam que o senador não tem demonstrado interesse em disputar a prefeitura da Capital. Ele não estaria disposto a enfrentar uma nova campanha em um espaço de tempo tão curto, já que no ano passado encarou disputa pelo governo do Estado com André Puccinelli (PMDB). Também pesam contra o financiamento do pleito e o enfrentamento direto com políticos de oposição tradicional no poder.


Além disso, Delcídio não teria superado a mágoa em relação ao ex-governador Zeca do PT. Uma conversa entre os dois está prevista para a semana que vem, porém o senador parece entender que o objetivo da pacificação é meramente político, em função da proximidade com as eleições municipais.


A ausência de um leque de alianças também está tirando a vontade do parlamentar de enfrentar o pleito do ano que vem. Diante desta lista de motivos, lideranças petistas afirmam que Delcídio não quer arriscar o futuro político, já que em um eventual cenário, a derrota na disputa poderia ameaçar novas vitórias do senador.


Outros nomes
Sem Delcídio - que seria o nome de consenso do PT - o partido chegou a cogitar a candidatura dos deputados estaduais Pedro Kemp e Pedro Teruel. O nome da ex-primeira-dama, Gilda Maria Gomes dos Santos, também foi comentado, mas o presidente regional da sigla, Mariano Cabreira, afastou a possibilidade, durante encontro do PT, em Campo Grande.


Entre os deputados, Kemp já declarou que concorrer a prefeito na atual situação do partido seria suicídio. Ele exige unidade e boas alianças. Mas a costura de parcerias torna-se mais difícil se Delcídio desistir, já que partidos, como o PTB, condicionam a aliança à candidatura do senador.


Resta Pedro Teruel. Ele já colocou seu nome à disposição do PT. "Sei que o cenário não é favorável, mas fazer política é assumir sacrifícios e diante do sonho de ser prefeito de Campo Grande, tudo vale a pena", frisou.

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