Líderes da oposição e senadores do PMDB começaram ontem a discutir a sucessão no Senado em torno de quatro peemedebistas: Garibaldi Alves (RN), Gerson Camata (ES), Pedro Simon (RS) e o ministro das Comunicações, senador Hélio Costa (MG), que já admitiu voltar à Casa. Nenhum deles, no entanto, desponta como solução fácil ou natural para ocupar o posto de Renan Calheiros (PMDB-AL), que se licenciou na semana passada.
Um quinto nome fazia parte da lista de "presidenciáveis do PMDB do Senado", mas já ficou de fora. Questionado pelo líder tucano Arthur Virgílio (AM) sobre a possibilidade de se lançar candidato à sucessão de Renan, José Maranhão (PB) descartou a idéia. Alegou apenas que tinha outro projeto político em mente - referiu-se à possibilidade de assumir o governo da Paraíba no lugar do tucano Cássio Cunha Lima, ameaçado de cassação.
Hélio Costa é alvo de críticas constantes da bancada de senadores e deputados do PMDB, todos queixosos pelos "maus tratos" do ministro, que "ignora" os pleitos dos parlamentares. Garibaldi, por sua vez, era velho amigo do senador José Sarney (PMDB-AP), mas desentendeu-se com o grupo quando aderiu ao movimento dos rebeldes do PMDB e derrubou uma medida provisória que criava a Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo e 660 cargos. Há, no grupo de Sarney, quem prefira o rebelde Simon a Garibaldi na presidência do Senado.
Economia
Duas projeções diferentes, divulgadas nesta terça (14), apontam que a produção de grãos, leguminosas e oleaginosas devem superar a do ano passado, com índice entre 8% e 10%
Educação
O procedimento da matrícula é feito on-line
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