O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que se licenciou da presidência do Senado por 45 dias em 11 de outubro, protocolou nesta segunda-feira um pedido de licença do mandato por 10 dias para tratar da saúde.
A oposição teme que a licença seja uma estratégia protelatória de Renan em relação ao processo que responde no Conselho de Ética pelo suposto uso de "laranjas" para adquirir emissoras de comunicação em Alagoas.
O senador Jefferson Peres (PDT-AM), relator da representação, pretende apresentar seu parecer até 15 de novembro, mas Renan tem que ser ouvido. Como o presidente licenciado não se explicou até agora, a oposição acha muito difícil que ele o faça em 15 dias, depois que retornar da licença médica.
Renan pediu a licença para se recuperar do estresse que teria sofrido durante o longo tempo em se manteve na presidência do Senado sob ataques dos colegas e sucessivas representações no Conselho de Ética.
Na terça-feira, a Mesa Diretora do Senado avalia se envia ao Conselho a sexta representação contra o senador, relativa à acusação de que teria destinado emenda parlamentar para empresa fantasma.
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