Acusado de integrar um esquema de lavagem e desvio de dinheiro público, além de pagamento de propina, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pode ser alvo do quarto processo no Conselho de Ética da Casa.
O PSOL deve ingressar com nova representação contra o peemedebista caso o conselho não inclua as novas denúncias em outros processos contra Renan.
O presidente do Senado agora é acusado de participar de um esquema de arrecadação de recursos em ministérios comandado pelo PMDB, que teria à frente o empresário Luiz Carlos Garcia Coelho --pai de uma funcionária de Renan.
O advogado Bruno Brito Lins, ex-marido da funcionária, fez as acusações em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal em meio ao processo de separação litigiosa.
No sábado, em nota oficial, o senador disse que a Justiça "não deu nenhum valor jurídico" às denúncias reveladas por Lins, além de enfatizar que o objetivo do advogado tem "visível expediente de provocar escândalo e pressões processuais sobre pessoas que nada tem a ver com briga de casais".
Renan afirma que os fatos são "inteiramente falsos, fruto de imaginação e má fé".
O Conselho de Ética do Senado vai colocar em votação nesta quarta-feira o relatório do primeiro processo contra Renan.
No primeiro processo, Renan é acusado de utilizar recursos da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão alimentícia à jornalista Mônica Veloso --com quem tem uma filha fora do casamento.
O relatório dos senadores Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES) aponta oito motivos para o senador perder o mandato.
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