De acordo com o Programa Prosseguir, Campo Grande está na bandeira cinza e Aquidauana na vermelha
Divulgação
Devido a pandemia do Coronavírus, com suas variantes rodando pelo país, o Governo do Estado de Mato Grosso do sul optou por medidas mais drásticas para lidar com o vírus, uma delas foi o toque de recolher que mudou para às 20h.
Na Capital, por conta do aumento de casos, e leitos de UTI’s no limite o prefeito da cidade optou pela antecipação de feriados para frear a taxa de contaminação, conforme Marquinhos Trad, 116 pacientes estão esperando leitos para serem transferidos.
Na contramão da Capital, Aquidauana não pretende realizar um lockdown, mesmo estando perto de Campo Grande e estando na bandeira vermelha, segundo dados do Programa Prosseguir.
O Jornal O Pantaneiro, conversou com o presidente da Câmara Municipal de Aquidauana, o vereador Wezer Lucarelli, que afirma que a situação da saúde de Aquidauana é muito grave, mas que não existe, neste momento, intenção de fazer lockdown na cidade. “A Câmara Municipal e o prefeito Odilon não apoiam o lockdown, mas precisamos que a população tenha mais consciência e faça uma escolha pela vida. Por exemplo, as pessoas vão ao supermercado e levam a família toda, inclusive as crianças, sendo que uma pessoa poderia estar fazendo compra por todos”, avalia.
Lucarelli ressalta que é função do poder público alertar a população que neste momento, “não vai ter retaguarda”.
“Nossa situação logística na saúde está extrema! Passamos do ruim para o extremo. Hoje, é muito importante alertar mais uma vez a população que estamos com os 10 leitos de UTI ocupados e, além disso, estamos com o risco alto de falta de insumos. Recebemos 350 frascos de sedativos, mas temos dinheiro para comprar 50 mil. Fizemos um pedido para a indústria de 4 mil e eles nos mandaram 350 porque não tem disponível para comprar. Para as pessoas entenderem, o nosso problema não é só o atendimento a quem está com a Covid-19, se um cidadão tiver um infarto e precisar ser estabilizado, por exemplo, corre o risco de chegar ao hospital e não ter sedativo para ser intubado. O risco de morte é muito grande”, avisa.
As aulas na rede municipal continuam de forma remota, na estadual que havia voltado com o ensino presencial no início de março, após a alta de casos na capital, acabou sendo suspensa em todo o estado.
Na rede particular de Aquidauana, os alunos do Instituto Educacional Falcão seguem com as aulas, de acordo com as responsáveis pelo estabelecimento, Gleice Rocha Falcão e Leticia Falcão, os pais podem optar como os alunos vão estudar, na forma online ou presencial. “Aqueles que optarem em vir para a escola podem contar com os protocolos de biossegurança oferecidos pela instituição”, conta.
"A Escola está adotando e seguindo todas as medidas de prevenção e enfrentamento da pandemia", afirma.
O colégio aguarda a posição do Governo do Estado em também antecipar os feriados, no modelo adotado por Campo Grande, caso isso seja acatado pelo governo as aulas devem parar.
É importante ressaltar que o município de Aquidauana está na bandeira vermelha de acordo com o Programa Prosseguir. A classificação dos municípios piorou em relação a última atualização feita no final de fevereiro, agora são 44 municípios na bandeira vermelha e um na cinza, que é Campo Grande, quanto a avaliação de risco extremo de contaminação.
De acordo com o boletim epidemiológico estadual divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nessa quinta-feira (18), Aquidauana registrou mais 20 casos de covid-19 a até o momento foram 3.546 paciente infectados desde o início da pandemia, desse total 92 pessoas morreram por conta da doença.
Mesmo com a cidade vacinando idosos e profissionais de saúde e por estar próximo a capital, que está na bandeira cinza, nossa equipe tentou contato com a Secretária de Saúde do município, Cláudia Franco, para saber quais outras medidas a partir de agora seriam adotadas na cidade, mas até a publicação desta matéria ela não nos deu um retorno.
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