Evento do Ministério da Saúde destacou atualizações sobre meningites bacterianas e estratégias de enfrentamento até 2030
Profissionais foram atualizados sobre as meningites infecciosas, com foco nas meningites bacterianas e na atuação integrada da vigilância epidemiológica / Tomaz Silva/ Agência Brasil
Em alusão ao Dia Mundial de Combate às Meningites, celebrado oficialmente em 5 de outubro pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o Ministério da Saúde promoveu, na última terça-feira (7), um webinário nacional para atualizar profissionais da área sobre as meningites infecciosas — com foco nas formas bacterianas, especialmente a doença meningocócica.
Transmitido ao vivo, o evento contou com a participação simultânea de cerca de 800 pessoas e reuniu especialistas da atenção primária, vigilância epidemiológica, emergência em saúde pública e atendimento especializado.
A coordenadora-geral de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Greice Madeleine Ikeda, destacou que o objetivo foi reforçar o compromisso de gestores e profissionais de saúde com o enfrentamento da doença. “É um dia para mantermos o alerta aos profissionais, à população e também a nós mesmos, enquanto gestores da saúde pública”, afirmou.
O Brasil foi o primeiro país das Américas a estabelecer um plano nacional de enfrentamento às meningites até 2030. Entre os temas abordados no webinário, estiveram o manejo clínico da doença, o papel da atenção básica na prevenção, a detecção precoce de casos e o uso de ferramentas digitais para monitoramento de rumores sobre surtos.
Participaram da programação representantes de diversas instituições, como a Associação Brasileira de Combate à Meningite, o Hospital de Infectologia Giselda Trigueiro, a Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar e a Rede de Informações Estratégicas em Vigilância e Resposta.
A doença
A meningite é uma inflamação das meninges — membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal — e pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. As formas virais e bacterianas são as mais relevantes do ponto de vista da saúde pública, devido ao risco de surtos e à gravidade dos casos.
A transmissão acontece, principalmente, por gotículas respiratórias, mas também pode ocorrer via fecal-oral, dependendo do agente causador. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, náusea, vômitos e sensibilidade à luz. Casos graves podem evoluir rapidamente e levar à morte.
A principal forma de prevenção é a vacinação. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente vacinas contra diferentes tipos de meningite, como a meningocócica C, a pneumocócica e a BCG (contra tuberculose, que pode causar meningite em crianças).
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