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Cooperação

Em Corumbá, Saúde promove Dia D de vacina antirrábica

Projeto espera vacinar 35 mil cães e gatos em quatro cidades da fronteira

Evento não teve a presença de Marcelo Queiroga, que segue em isolamento, mas contou com diversas autoridades locais / Ministério da Saúde

Neste sábado (25), o Ministério da Saúde lançou o Dia D de vacinação contra a raiva, e as cidades contempladas pelo projeto em 2021 foram Corumbá e Ladário. A ideia da pasta é promover uma cobertura vacinal elevada e homogênea tanto nas cidades brasileiras quanto nos municípios vizinhos na Bolívia, interrompendo assim a transmissão da doença.

A expectativa é que 35 mil cães e gatos na região fronteiriça sejam imunizados. Do lado boliviano, a ação ocorre em Puerto Quijarro e Puerto Suarez. Desde 2017, os dois países cooperam para eliminar a raiva humana transmitida por cães e gatos. Nenhum caso da enfermidade foi registrado neste ano, mas quatro cães foram testaram positivo para a variante ocasionada por animais silvestres.

“Nós estamos iniciando hoje, em um evento binacional na fronteira entre Brasil e Bolívia, a campanha nacional de vacinação contra raiva. Essa é uma importante ação de saúde pública, na qual queremos atingir uma cobertura vacinal acima de 70% entre cães e gatos", disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, durante a abertura do evento em Corumbá (MS).

O governo investiu R$ 49 milhões para a aquisição do imunizante e está prevista a distribuição de cerca de 30 milhões de doses para todas as unidades da Federação.

Para vacinar o animal, basta o tutor levá-lo até o posto mais próximo, com documentos pessoais e, preferencialmente com a carteira de vacinação do pet. As vacinas são fornecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde informou que entre 2010 e 2020, foram registrados 39 casos de raiva humana. Desses, nove tiveram o cachorro como animal agressor, 20 por morcegos, seis por outros animais silvestres e quatro por felinos.

"Alguns sinais podem indicar a ocorrência de raiva em cães, como alterações de comportamento, falta de apetite, desatenção, elevação da temperatura, aumento das pupilas, reflexo dos olhos lentos. Conforme a doença se agrava, também é possível perceber a dificuldade em engolir, salivação em excesso, falta de coordenação das patas e paralisia. A partir dessa etapa, a raiva costuma evoluir rapidamente para o óbito", informou o ministério.

Vale destacar que o titular da pasta da Saúde, Marcelo Queiroga, não pode acompanhar o lançamento do projeto porque segue cumprindo isolamento em Nova York, após ter sido diagnosticado com covid-19 enquanto fazia parte da comitiva presidencial que foi aos Estados Unidos.

(Com informações da Agência Brasil)

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