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Saúde

"Não podemos é fechar caixões", diz secretário sobre restrições no comércio

Um dia após decreto suspendendo o atendimento ao público, Geraldo Resende pediu colaboração do comércio

Reprodução

Em dia de varejistas reclamando pelas medidas adotadas pelo governo estadual contra a covid-19, o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende, saiu em defesa das restrições como única forma de salvar vidas.

“Precisamos de medidas duras. Estamos no limite da exaustão”, reforçou. Não podemos é fechar caixões”, disse ao comentar protestos contra o fechamento do comércio, que deve interromper o atendimento ao público até 4 de abril em todo Mato Grosso do Sul.

"Todo mundo tem de colaborar, caso contrário não teremos como garantir o compromisso de não faltar leitos, de não faltar medicamentos", avisou

Geraldo também garantiu para os próximos dias o Estado vai ativar 40 leitos na macrorregião de Dourados, 20 de UTI e 20 clínicos. Também está prevista reunião com o secretário de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, para ampliação de vagas na Capital.

Hoje, 180 pessoas estão na fila de espera por leito em hospitais e aguardam vagas em postos de sáude.

“O decreto é a última tentativa para salvar vidas”, reforçou a secretária-adjunta, Christinne Maymone. “Precisamos diminuir a taxa de contágio. Estamos tento problemas com kit intubação. As pessoas não conseguem chegar aos hospitais, morrem nas UPAs”, comentou.

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