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Saúde

Tempo seco e baixa umidade do ar aumentam riscos de doenças no período

Medidas simples de prevenção ajudam a minimizar os efeitos e a respirar melhor

Hidratação no tempo seco / Divulgação

Com o período de estiagem prolongado, que começou mais cedo este ano, aumenta o risco de doenças comuns nessa época, principalmente as respiratórias. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia apontam que desde maio de 2024 as chuvas estão abaixo da média, o que indica um período de maior estiagem, com baixa umidade do ar e temperaturas acima da média histórica.

Mesmo após os dias de frio que atingiram o Estado, melhorando um pouco a situação climática, a umidade volta a cair a partir desta terça-feira (16) em Mato Grosso do Sul, segundo dados do Inmet. A seca intensa deve perdurar nos próximos dois meses, com chuva abaixo da média. A massa de ar seco ganha força a partir desta quarta-feira (17), com temperaturas até 7 graus acima da média em algumas regiões do Estado, com a umidade relativa do ar podendo variar entre 30% e 20%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que o índice adequado de umidade do ar varia entre 50% e 80%, sendo que uma umidade abaixo de 30% pode aumentar os potenciais riscos à saúde, gerando incômodos e desencadeando doenças. Além disso, o tempo seco também agrava a poluição, pois dificulta a dispersão dos poluentes do ar.

Diante das condições climáticas, os riscos à saúde aumentam. A orientação do médico otorrinolaringologista, Pedro Ricardo Dias, é que as pessoas bebam bastante líquido e evitem desgaste físico nas horas mais secas do dia.

"É preciso cuidar de manter a hidratação, especialmente em crianças e idosos, fazendo a ingestão de água em pequenas quantidades várias vezes ao dia. O umidificador de ar é uma alternativa eficaz quando se está em ambiente fechado e quando está bem dimensionado para o ambiente. Cabe lembrar também que é preciso fazer higiene adequada, conforme recomendações do fabricante. Quando não disponível, pode usar tecido molhado espalhado no quarto ao dormir", explica o médico.

Outra medida, segundo o especialista, caso a pessoa não tenha contraindicação, é fazer o uso de soro fisiológico nasal ou inalatório, assim como colírios para hidratação ocular. Porém, é importante procurar sempre orientações para uso específico, junto a um médico. "Para a maioria das pessoas, usar soro fisiológico nas narinas em forma de instilação cerca de quatro a seis vezes ao dia melhora a função nasal e reduz a chance de desenvolver infecções respiratórias ou descompensação das alergias respiratórias. Também vale considerar, sempre que possível, evitar o uso de ar condicionado, porém quando usar, manter limpeza regular do equipamento e associar o uso de umidificador de ambiente", orienta.

Com o tempo seco, aumenta a incidência de queimadas, mesmo em ambientes urbanos. Como fica difícil evitar a inalação da fumaça, Pedro Ricardo Dias afirma que é necessário amenizar o impacto. "Além do uso de soro fisiológico nasal ou inalatório, como já dito, para aqueles que têm doenças respiratórias como asma, rinite alérgica, bronquite crônica, entre outros, deve procurar o médico para fazer tratamento preventivo. Isso vale também caso haja falta de ar, obstrução nasal ou tosse persistentes", explica.

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