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Com mais da metade dos municípios na faixa de alto risco de contágio da Covid-19, Mato Grosso do Sul inicia toque de recolher em todo o Estado a partir desta segunda-feira (14). A restrição de circulação vale para o período das 22h às 5h. O prazo de vigência é de 15 dias e poderá ser prorrogado.

O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, aprovou a decisão do governador Reinaldo Azambuja. “Eu entendo que o governador assumiu a responsabilidade diante do aumento dos casos e considerando principalmente a ocupação dos leitos. Percebemos um afrouxamento por parte da população. Houve uma responsabilidade das eleições nesse aumento de casos, a Assomasul já havia antecipado isso, mas foi uma decisão nacional de manter o pleito.”, disse Caravina.

Ele ressaltou que é a fiscalização, as orientações do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) e as medidas do poder público são importantes para conter o avanço da pandemia e devem ser seguidas pelos prefeitos, mas que mais importante ainda é a conscientização da população. As pessoas devem evitar aglomerações, manter o uso máscaras de proteção e reforçar os hábitos de higiene.

Assinado pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo secretário Geraldo Resende (Saúde), o Decreto nº 15.559 libera a circulação de pessoas no horário entre 22h e 5h apenas para os serviços essenciais, em razão de trabalho, como dos serviços de delivery, emergência médica ou urgência inadiável.

A publicação leva em consideração as recomendações do Comitê Gestor do Prosseguir, em um esforço para evitar a proliferação do coronavírus (SARS-CoV-2). Mais da metade (56,96%) dos municípios sul-mato-grossenses passaram para a faixa vermelha na última semana, o que significa um alto risco de contágio.

“Estamos no limite de ocupação dos leitos em todo o Mato Grosso do Sul. Se não adotássemos essa medida neste momento poderíamos explodir a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Como a cada dia que passa mais pessoas estão sendo contaminadas, tivemos que pisar no freio para não faltar leitos. Tivemos que tomar essa atitude para evitar mais mortes”, afirmou Reinaldo Azambuja.

A fiscalização do toque de recolher será feita pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Vigilância Sanitária Estadual e Municipais e Guardas Municipais.

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