A II pesquisa Panorama do Uso e Tendências do e-procurement no Brasil - Cenário 2006, desenvolvida pela Associação Brasileira de e-business, apurou que cresceu o número de empresas que realizam compras eletrônicas. Finalizada em julho de 2007, a análise englobou 81 organizações de grande e médio porte, informou o Canal Executivo.
Em 2005, 63% dos entrevistados disseram praticar compras eletrônicas, enquanto que no ano passado, 66% indicaram este procedimento, correspondendo a um aumento de 4,8%. As principais ferramentas utilizadas no processo, apontadas pelos entrevistados, foram negociações eletrônicas, sourcing, portal de compras e eRFQ (request for quotes).
Ainda sob este aspecto, foi possível notar que as empresas estão muito atentas ao VMI (reposição automática de estoques), à gestão de contratos e ao monitoramento de performance.
Segundo a análise, as compras realizadas eletronicamente representam 25% em relação ao volume total. Dentre os principais benefícios enxergados estão a redução do tempo gasto pelo comprador para efetuar cotações e pedidos e a redução do tempo de entrada do pedido e seu faturamento.
Redução de custos
Outro dado que mereceu destaque foi o crescimento de 27% dos pedidos de compras eletrônicas de 2006 em relação a 2005, superando a expectativa dos 23%, previstos em 2005. "Isso se deve principalmente ao rápido retorno dos investimentos, à busca constante pela redução de custos, além da difusão dos benefícios desta prática por diversos players do mercado", analisa o presidente da Associação Brasileira de e-business, Richard Lowenthal.
É possível observar ainda a permanência do e-mail, telefone e fax como os principais canais utilizados para efetuar pedidos. Para os próximos anos, a tendência é de diminuição destes canais, exceto o telefone, que não deve apresentar grandes reduções. "Esta tendência pode ser justificada pelo processo de migração para o meio eletrônico, além da integração dos tradicionais canais com outros sistemas", afirma Lowenthal.
Outro ponto abordado na pesquisa está relacionado à representatividade das compras eletrônicas referente aos materiais produtivos e indiretos. Segundo as empresas, 67% do e-procurement praticado está ligado aos materiais indiretos, ou seja, àqueles não considerados estratégicos para as organizações. "No caso dos itens críticos, o meio eletrônico é aplicado apenas depois de uma longa negociação, ajudando na troca de documentos eletrônicos e nos processos de ressuprimento", explica Richard Lowenthal.
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