A companhia inglesa Trutext, que fabrica uniformes escolares, afirmou estar considerando seriamente a inclusão de rastreadores nas roupas que comercializa.
A intenção teria surgido depois de uma pesquisa que revelou que muitos pais querem saber onde suas crianças estão. Entretanto, a companhia sabe que, enquanto algumas crianças não se importam com o controle, adolescentes podem se revoltar com a idéia. Segundo o site The Guardian, a fabricante de Lancashire vende anualmente um milhão de blusas, 1,1 milhão de camisetas, 250 mil pares de calças, 200 mil jaquetas, 60 mil saias e 110 mil malhas.
No estudo comissionado, realizado online, foram entrevistados 809 pais e 444 crianças entre nove e dezesseis anos. No resultado, 44% dos pais disseram estar preocupados com a segurança de suas crianças e outros 59% disseram se interessar na possibilidade de incorporar sistemas de rastreamento via satélite nos uniformes. Cerca de quatro em cada dez crianças menores de 12 anos disseram concordar com a idéia, enquanto os adolescentes temem a "espionagem".
O site The Inquirer ironizou a idéia, dizendo que os mesmos pais que querem tal controle são os que deixam os filhos na porta das escolas todos os dias, sabendo assim onde estão. O site diz que a tecnologia só teria uso para saber quando as crianças estiverem dentro da sala.
Recentemente a preocupação com a segurança fez com que a BladeRunner, firma de Essex, utilizasse a fibra sintética Kevlar, empregada em coletes do exército, em uniformes escolares, visando a proteger crianças contra facadas e tiros de armas de pequeno calibre, vendendo cerca de 1.500 unidades desde o lançamento da novidade, no começo do ano.
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