Uma missão do Governo da África do Sul visitou nesta segunda-feira (03/09), a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento para conhecer as iniciativas na área de governo eletrônico do Brasil.
A missão buscou saber quais as estratégias e diretrizes da iniciativa brasileira, já que a África do Sul também está desenvolvendo um programa nessa área.
Entre os oito integrantes da missão estiveram a presidente do conselho que reúne os diretores de tecnologia da informação das empresas e órgãos públicos da África do Sul, Mmamathe Makhekhe-Mokhuane, e o diretor de tecnologia da empresa de processamento de dados daquele país, Sidwell Ngqandu.
Representantes do SLTI explicaram aos visitantes que as iniciativas de governo eletrônico devem contribuir para a promoção da cidadania e da transparência e não apenas para reduzir custos do Governo e melhorar a eficiência administrativa.
O SLTI destacou que a adoção do software livre é parte dessa estratégia porque diminui a obsolescência das soluções do Governo, amplia a concorrência, gera empregos e desenvolve o conhecimento e a inteligência do país.
Segundo o órgão, os sistemas públicos demoram cerca cinco anos para serem construídos e implantados e tem uma vida útil de 15 a 20 anos. O secretário de Logística e Tecnologia da Informação, Rogério Santanna, frisou que o Brasil é o maior comprador por meios eletrônicos da América Latina e que o volume transacionado pelo Governo Federal é maior que a soma do valor contratado pelos estados e municípios juntos. Foram mais de 11 bilhões de reais adquiridos através de pregão eletrônico em 2006, com uma economia de 1,8 bilhão de reais.
Santanna salientou ainda iniciativas como o Portal do Software Público, os Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING), o Projeto Gestão da Qualidade do Censo Previdenciário, desenvolvido entre a SLTI e o Ministério da Previdência; e a Infovia Brasília que está instalando uma rede de fibra ótica de alta velocidade na capital federal.
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