Uma parceria entre o ministério da Ciência e Tecnologia e a iniciativa privada fará um investimento de 15,6 milhões de reais no primeiro projeto do Programa Prioritário HardwareBR, voltado ao desenvolvimento do setor de placas eletrônicas no País.
O alvo dos investimentos é um laboratório-fábrica instalado na Fundação Certi, em Florianópolis (SC), que se dispõe a fazer desde a prototipagem até a fabricação sob encomenda das placas eletrônicas para os mais diversos segmentos.
O laboratório, na verdade, já existe desde 2002, omo explicou Carlos Alberto Schneider, superintendente geral da Fundação Certi.Ele conta que, na época, a Alcatel (hoje Alcatel-Lucent) descontinuou uma linha de produção e decidiu oferecer a infra-estrutura que tinha no País para a entidade, o que incluiu equipamentos e pessoal técnico. "A Alcatel também aportou recursos para viabilizar o funcionamento da unidade", explica Schneider.
Desde então, o laboratório passou a se especializar na prototipagem de placas eletrônicas em pequenas séries, já que, como ponderou o professor, "o Brasil tem cerca de 40 empresas fazendo placas eletrônicas, mas todas em grandes séries. No desenvolvimento de pequenos lotes o País tem uma dependência do exterior terrível", afirmou, em entrevista ao COMPUTERWORLD. A Ásia é hoje a principal fornecedora do Brasil nesse segmento.
Segundo ele, instrumentos de medicina, aparelhos de controle de qualidade e máquinas especiais como sistemas de corte a laser para indústria têxtil são exemplos de segmentos estratégicos que precisam de placas eletrônicas em pequenas quantidades. "Todo equipamento hoje necessita de eletrônica, desde uma aeronave até uma colheitadeira", cita.
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