Países em desenvolvimento com alta densidade demográfica, como a Coréia do Sul e Hong Kong, são aqueles onde se observa os maiores índices de penetração de banda larga, 26% e 24% respectivamente, conforme mostra pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre inclusão digital e competição entre plataformas de acesso à internet.
O Brasil, por sua vez, está longe das taxas acima citadas. Dados referentes ao quarto trimestre de 2006 mostram que o País tem apenas 3% de difusão de banda larga entre a população.
Entre quase 100 países ouvidos pela consultoria Point Topic, citada pela FGV, a quantidade de acessos no Brasil por cada centena de habitantes atingiu 5,4 no final de 2006. O País dispunha de apenas três acessos para cada 100 habitantes (5,7 milhões de acessos), ocupando a quarta posição na América Latina, atrás do Chile (6,8), México (3,4) e da Argentina (3,2).
Cláudio Furtado, professor de finanças da FGV, disse na ABTA 2007 que, a partir desses dados, se conclui que para superar o atraso brasileiro, o estímulo à competição entre as operadoras pode ser considerado o mais eficaz dos instrumentos disponíveis no curto prazo.
"Além disso já se provou que atualmente o brasileiro compra mais computadores do que aparelhos de televisão, o que faz com que seja ainda mais importante pensar rapidamente em meios de disseminar o uso de banda larga", argumenta.
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