Uma recente e fundamental alteração no desenho dos microprocessadores fez nascer para os que desenvolvem software um desafio e uma grande oportunidade de lucros.
Os fabricantes de chip não apostam mais corrida em busca do microprocessador mais rápido. Em lugar disso, começaram a colocar vários núcleos de processamento em um só chip.
Há, porém, um problema. Muitos aplicativos não foram pensados para os chips com núcleos múltiplos, e os hardwares vêm avançando tão velozmente que os programas correm o risco de ficarem para trás.
Os programadores precisam adotar outra tática e aprender a enviar instruções para as diferentes partes do chip. A Intel e a AMD fabricam microprocessadores com dois e quatro núcleos. E pretendem aumentar os números no futuro.
A Intel já mostrou um chip de pesquisa com 80 núcleos. Mas os softwares de computação pessoal não se desenvolveram com vistas a processadores de núcleos múltiplos.
Os especialistas prevêem conseqüências desastrosas se os softwares não forem atualizados. E advertem que os programas podem parar de ficar mais rápidos quando os chips de oito ou mais núcleos começarem a chegar.
Em um discurso em maio, Craig Mundie, chefe de pesquisa da Microsoft, afirmou que "em certa medida acabou a festa" para as empresas de software que apostavam em chips cada vez mais rápidos. Segundo Mundie, a Microsoft vem se concentrando, nos últimos cinco anos, na chamada computação em paralelo.
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Ação promove a eficiência do gasto público ao diminuir a aquisição desses produtos descartáveis
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Vagas são limitadas
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