Em um dos painéis mais descontraídos da Futurecom 2007 - já que foi conduzido pelo jornalista Ricardo Boechat, que declarou não entender nada do tema tratado - os painelistas disseram que a provável tendência dos próximos anos é ampliar as ofertas de interatividade, para atender a jovens cada vez mais conectados e colaborativos entre si.
O meio para isso, entretanto, é que chamou a atenção. "Apesar de parecerem excluídos desse mundo digital, os sexagenários são os que mais contribuem com avaliações e os que ajudam a ditar os caminhos", conta Rodrigo Cardoso Uchoa, diretor de desenvolvimento de novos negócios da Cisco.
Esses jovens, que recebem produtos aprimorados pela opinião de pessoas mais velhas, também ditam o rumo de muitos negócios e produtos, mas de outra forma. Uchoa comenta, por exemplo, que mais do que se comunicar, hoje eles "se colaboram" e criam um movimento de amplificação do boca-a-boca, condenando propostas não atraentes ou satisfatórios ao fracasso numa velocidade muito maior do que era antigamente. "É a amplificação do conhecimento", diz.
Para atender à exigência desse público, depois da interatividade criada no computador, no celular e agora na televisão, passará a ser feita em muitos mais dispositivos. "Pelo celular você poderá ativar seus eletrodomésticos e por um sistema nos sapatos você poderá saber onde estão os filhos", exemplifica.
Economia
Levantamento foi realizado de 15 a 23 de outubro
Policial
O indivíduo e outros envolvidos foram presos pela Polícia Civil em julho
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