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Além da velocidade, os amantes da Fórmula 1 tendem a ver a tecnologia um dos maiores atrativos no esporte. E não seria para menos. Desde o início da modalidade, em 1950, a tecnologia contribuiu e muito para a evolução da competição, e passou a ser um dos principais diferenciais, além do talento dos pilotos.


Para Mario Theissen, chefe da equipe BMW Sauber, entretanto, existe outro papel crescente da Fórmula 1: o de servir de laboratório para as montadoras levarem para as ruas as tecnologias usadas na pista.


"A F1 é a pioneira em testar as novas tecnologias e desenvolvê-las nos carros futuros. Na BMW, hoje, por exemplo, já conseguimos desenvolver carros muito mais eficientes em termos de combustível do que antes, graças aos testes que fazemos nas corridas", comentou durante o Intel Business Fórum, realizado na quarta-feira (17/10) em São Paulo.


A tecnologia das pistas, segundo ele, tem permitido também construir carros mais rápidos do que no passado e ainda incorporar questões importantes de design e estabilidade. A BMW adquiriu a Sauber no final de 2005, e constituiu a equipe BMW Sauber a partir da temporada do ano seguinte.


No que diz respeito ao desempenho nas corridas, o executivo - que está no Brasil para o grande prêmio decisivo para a temporada 2007 neste fim de semana - ressalta que, embora boa parte dos componentes dos carros seja padrão para os times, como os motores homologados, a tecnologia ainda faz diferença em vários aspectos, como aerodinâmica e freios, assim como nas simulações de curvas. "Concordo em parte que hoje exista um nivelamento tecnológico. Em certos aspectos, a TI faz muita diferença", assinala.


Além disso, atribui o sucesso de cada equipe a outros quatro fatores primordiais. "Chassis, testes de performance, pneus e o piloto são os principais pontos a serem observados. Se sua equipe não é líder em uma dessas áreas, fica muito mais difícil para você competir", ressalta.


Como desafio tecnológico para as equipes, o executivo ressalta ainda que está a questão da computação de alto desempenho. "Acredito que os supercomputadores estão entre os principais desafios da TI neste momento para as equipes de Fórmula 1, em virtude de sua arquitetura complexa e de serem difíceis de gerenciar. Tendo essa questão resolvida, acredito que eles constituem ainda mais um diferencial", enfatiza.

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