Este ano, o número de internautas dos Estados Unidos que pesquisaram seu próprio nome na web chegou a 47%, revelou a Pew Internet & American Life Project no domingo (16/12).
Em 2002, a mesma pesquisa da Pew Internet revelou que 22% dos internautas procuraram pelo seu próprio nome na rede.
O estudo "Digital Footprints: Online identity management and search in the age of transparency" mostra que, apesar disto, poucos usuários monitoram sua presença online regularmente. Em torno de 53% buscaram por informações de contatos pessoais e profissionais na web.
A força dos mecanismos de busca aliada à explosão de blogs e sites como YouTube, Flickr e redes sociais aumentou os rastros digitais deixados pelos usuários da web.
Apenas alguns adultos, contudo, tornaram o gerenciamento de sua imagem digital uma rotina de suas vidas online. Em perfis pessoais, por exemplo, há mais adolescentes restringindo o acesso as suas páginas do que adultos.
O co-autor do projeto, Mary Madden, aponta que os rastros de nossas atividades online são mais visÃveis na web 2.0. Além dos internautas se tornarem mais 'rastreáveis', o fenômeno os faz mais conhecidos.
Mesmo assim, 60% dos usuários online afirmam que não se preocupam quanto ao volume de dados sobre si estão abertos na rede. Apenas 38% dizem ter tomado atitudes para limitar a quantidade de informações pessoais na rede.