A expansão do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, é considerada por especialistas como a solução de curto e médio prazo mais viável e eficaz para resolver o problema do caos na aviação comercial brasileira. A fim de agilizar as obras e garantir a segurança da população que reside no entorno do Aeroporto e que deverá ser removida, a Agência de Desenvolvimento de Guarulhos (Agende), em parceria com entidades não-governamentais, produziu um diagnóstico da situação da região do entorno do Aeroporto Internacional.
"Diferentemente do que chegou a ser divulgado, não se tratam de cinco mil moradias no local previsto para a Terceira Pista. Na realidade, a região projetada para receber a obra de ampliação não possui nenhuma residência instalada. Essa área já pertence ao Aeroporto e contém apenas alguns galpões da própria Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária)", explica o presidente da Agende, Daniele Pestelli.
Segundo levantamento da Agência, as desapropriações previstas são necessárias para garantir a segurança nas cabeceiras da pista e o afastamento dos moradores em relação à área de ruÃdo mais intenso. A finalidade é evitar que se repitam situações de aeroportos totalmente envolvidos pela malha urbana, como é o caso de Congonhas.
Quanto ao número das famÃlias na região, Pestelli esclarece que um primeiro levantamento feito pela Infraero, em 2002, apontou como sendo cerca de 5300. A estimativa é que, atualmente, sejam aproximadamente 6500 famÃlias. Todas serão indenizadas ou realocadas com segurança para habitações em áreas próximas, inclusive os que estão em situação irregular.
Para permitir o inÃcio das obras, é obrigatório o licenciamento das atuais instalações, o que só poderá ocorrer após assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre Infraero, Governo de São Paulo e Prefeitura de Guarulhos, para o ajuste dos impactos ambientais e viários causados pela implantação do Aeroporto de Cumbica na década de 80. Um texto preliminar de comum acordo entre as áreas técnicas envolvidas está há um ano sob a mesa da Presidência da Infraero, que não o assina nem diz os motivos para esta protelação.
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