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Turismo

Após acidente, TAM tem queda de 30% nas vendas de passagens

O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse nesta quinta-feira à CPI do Apagão Aéreo na Câmara que a companhia teve queda de 30% nas vendas de passagens aéreas após o acidente com o Airbus-A320, em Congonhas (SP).


Bologna disse que o cálculo não leva em conta a sazonalidade, mas estima que o percentual esteja relacionado à tragédia que deixou cerca de 200 mortos na capital paulista. "Já sentimos queda nas nossas vendas. Temos ainda que ver a sazonalidade. Estamos com queda da ordem de 30% em nossos movimentos de venda", afirmou.


Bologna negou à CPI a informação de que a TAM utilizaria em sua frota "turbinas de segunda mão", que seriam compradas de uma empresa israelense. "Não é verdade. Não usamos nenhuma turbina de origem israelense. Foi uma informação equivocada", afirmou.


O presidente da TAM disse que a companhia é certificada internacionalmente pelas empresas fabricantes de suas aeronaves. "Nós temos grande segurança em nossos procedimentos."


Ao ser questionado pelo relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), sobre as tarifas das passagens aéreas, Bologna disse que elas vêm tendo quedas anuais de cerca de 9%. "Apesar dos custos terem crescido, como os combustíveis, temos registrado queda nas tarifas médias. Isso gerou estímulo de tráfego aéreo", afirmou.


Segundo o presidente da TAM, os salários dos funcionários da empresa também são reajustados adequadamente seguindo as normas do mercado brasileiro.

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