Definir estratégias de atuação conjunta para aquecer o mercado do turismo internacional no Brasil foi objetivo do seminário que a Embratur realizou nos dias 16 e 17 de outubro, em Brasília. Mais de 50 representantes do setor de secretarias e orgãos estaduais de turismo e de Convention & Visitors Bureaux de todas as regiões do país participaram do encontro.
"Estamos aqui para ouvir sugestões que possam contribuir para a melhoria do trabalho da Embratur e para o fortalecimento das parcerias com o estados", ressaltou a presidente do Instituto, Jeanine Pires, na abertura do evento.
Segundo a presidente, a Embratur defende o esforço compartilhado para impulsionar a posição do Brasil na preferência dos turistas estrangeiros. "É papel da Embratur coordenar as ações com o segmento internacional", afirmou Jeanine, destacando, no entanto, a autonomia dos estados para o desenvolvimento de projetos nessa área.
Durante os dois dias, a Embratur apresentou metas e resultados alcançados por meio do Plano Aquarela - Marketing Turístico Internacional. De acordo com Cibele Hoisel, assessora da presidência da Embratur, a primeira etapa do Plano, executada de 2003 a 2007, teve o objetivo de realizar um diagnóstico do setor. "Antes de mais nada, precisávamos saber quem eram e o que pensavam nossos consumidores", disse.
Foram as pesquisas de opinião que indicaram as diretrizes para a segunda fase do Aquarela, vigente até 2010. Nesse sentido, a Embratur identificou 24 mercados prioritários para a aplicação de investimentos, respeitando critérios como acessibilidade, o gasto médio e a permanência do turista, além do seu potencial de consumo no país.
Os questionários também apontaram os principais segmentos de interesse do consumidor estrangeiro, classificados como Sol e Praia; Ecoturismo; Negócios e Eventos, Cultura e Esporte. Com esse panorama, a Embratur mudou suas ações táticas. "Agora, nossa agenda não é mais estruturada por programas, mas por mercados", reforçou Jeanine.
De olho em 2008
Seguindo essa nova lógica, orientada por estratégias de médio e longo prazo, a equipe da Embratur explicou regras para participar da seleção pública de projetos e indicou os principais procedimentos para agilizar a assinatura de convênios. Além disso, as diretorias lembraram datas importantes comemoradas no próximo ano, como o aniversário de 100 anos da migração japonesa para o Brasil e dos 50 anos da Bossa Nova. Para o Instituto, eventos como esses devem ser encarados como oportunidades. Outro requisito para o sucesso das atividades é o planejamento prévio.
A representante da secretaria de Turismo do Piauí, Ermínia Medeiros, concorda. "Até esse seminário, participar de alguma feira internacional parecia inatingível para o Piauí. Agora já sabemos que se a gente planejar nossas ações para 2008 não será tão difícil".
Para Omar Lins Canavarros, superintendente do Convention Bureaux de Cuiabá, o seminário foi fundamental para esclarecer a função de cada diretoria da Embratur. "Depois desse encontro, saberemos a quem recorrer de acordo com nossas demandas", avaliou Omar. "Reuniões como essa facilitam o relacionamento e o acesso aos programas da Embratur, principalmente para os estados menores, como o meu", completou.
Além da presidência, participaram do seminário as diretorias de Turismo de Lazer e Incentivos, Marketing, Turismo de Negócios e Eventos e Financeira, além da Assessoria de Comunicação.
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