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Moinho Cultural de Corumbá é premiado e reconhecido nacionalmente

Nesta quarta-feira, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), premiou, no Teatro Nacional de Brasília, o presidente do Instituto Homem Pantaneiro, Rubens de Souza, e sua diretora, Márcia Rollon, pelo trabalho sócio-educacional desenvolvido pelo Moinho Cultural Sul-Americano.


O ministro da Cultura, Gilberto Gil, abriu a cerimônia. O presidente do Iphan, Luiz Fernando, iniciou a premiação apresentando o projeto desenvolvido pelo Moinho Cultural Sul-Americano, que oferece a 400 crianças e adolescentes brasileiros e bolivianos formação profissionalizante por um período de 8 anos.

Destacou que a oportunidade de inclusão social, através das artes, possibilita o convívio e a integração de povos e da cultura sul-americana. "O programa oferece atividades como música, dança, gastronomia, acompanhamento escolar e familiar, educação patrimonial, interlocução cultural em quatro idiomas, cidadania e informática, apoio psicológico e social, além de atendimento médico e odontológico - benefícios estendidos às famílias dos alunos", explicou.


Lembrou também que, para a implantação da escola, foi recuperado um valioso imóvel, o antigo Moinho Matogrossense, situado próximo ao Casario de Porto Geral de Corumbá. O prédio abriga auditório com capacidade para 100 pessoas, refeitório, biblioteca, videoteca, salas de dança, salas de música com vários instrumentos e ainda ampla área ao ar livre.


Ao ser premiada, Márcia Rollon declarou ao público presente que "foi na cidade fronteiriça de Corumbá que conseguimos proporcionar uma escola que desperta o desejo e a grande conquista da liberdade, o que é muito importante principalmente vindo da nossa cidade, e tomara seja estendida a todas as escolas do nosso país".


Considerou que o reconhecimento nacional de uma instituição que nasceu a apenas três anos é muito gratificante e demonstra que o projeto está no caminho certo e que a meta, a partir de agora, é consolidar e estender a nossa metodologia a outros Estados.


Lembrou que, hoje, a escola está dentro do Moinho. O projeto estimula as capacidades do aluno e condiciona sua permanência no projeto ao alcance de boas notas na escola. "Essa condição é naturalmente absorvida pelos alunos, que passam a freqüentar a escola e a estudar com prazer. Eles vão para a escola porque querem tocar na orquestra, porque querem participar do corpo de baile do ballet e assim por diante", disse.


"O olhar sobre a educação mudou e trouxe novas perspectivas de atuação. Hoje, temos quatro vereadores mirins - crianças com autonomia, segurança, senso crítico, que sabem se colocar. Prova disso foi a inclusão das aulas de capoeira e de xadrês, reivindicadas por eles. Estamos preparando crianças para serem adultos seguros", complementou.


O presidente do Instituto Homem Pantaneiro, Rubens de Souza, considerou que o reconhecimento nacional do projeto valoriza toda a cultura do Estado do Mato Grosso do Sul. "Hoje, estamos buscando consolidar um modelo de educação que contenha em seu currículo disciplinas como a música, a dança e línguas estrangeiras, visando preparar e profissionalizar crianças carentes".


O presidente do Iphan considerou que o significado maior do evento é que "cada vez mais a gente tem uma presença da sociedade civil nesse movimento de preservação do patrimônio cultural brasileiro. Esse prêmio consagra que a sociedade civil está cada vez mais presente".

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