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Projeto pesquisa perfil do pescador artesanal do Pantanal

A Embrapa Pantanal está iniciando uma pesquisa na área de sociologia que vai traçar o perfil do pescador artesanal profissional que vive na Bacia do Alto Paraguai, que engloba o Pantanal. O objetivo é identificar esse público (estimado em 2,5 mil pescadores), auxiliar sua organização e valorizar as comunidades tradicionais e sua cultura.


Três pesquisadores da Embrapa Pantanal (unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA) estão envolvidos com o projeto "Levantamento socioeconômico da pesca profissional artesanal do Pantanal sul-mato-grossense para a construção de alternativas para o setor": Cristhiane Amâncio, Agostinho Catella e Emiko Resende.


Líder da pesquisa, Cristhiane disse que se interessou pelo tema quando, em 2006, começou a visitar colônias de pescadores e percebeu a falta de informações sobre o setor. Bióloga com mestrado e doutorado em ciências sociais, a pesquisadora também notou a falta de diálogo dessas comunidades com cientistas.


O projeto vai durar três anos e tem quatro planos de ação: a gestão da pesquisa e dos recursos, o diagnóstico, a co-relação de dados quantitativos existentes no sistema de controle de pesca| com os dados qualitativos que serão levantados e a introdução de novos mecanismos gerenciais nos grupos de pescadores. A idéia central é melhorar, por meio da adoção de algumas técnicas gerenciais, a eficiência e eficácia dos negócios formais e informais ligados à cadeia da pesca a qual as famílias pescadoras estão inseridas.


"Uma inovação apontada pelos gestores do macroprograma que aprovaram o projeto na Embrapa em Brasília é que todas as ações serão simultâneas", disse Cristhiane.


Isso significa que, à medida que o diagnóstico for elaborado, ações para a organização do setor já poderão ser indicadas, sempre de maneira participativa. Já foi feito um pré-diagnóstico com determinados grupos e alguns problemas são elementares, segundo a pesquisadora.


Em Corumbá os pesquisadores já mantiveram contato com pescadores da Barra do São Lourenço, do Paraguai-Mirim e do Amolar. Faltam outras comunidades, além de grupos de Ladário, Miranda, Porto Murtinho, Aquidauana e Coxim.


Segundo a bióloga, a pesquisa será desenvolvida por meio de visitas in loco e reuniões nas colônias, pontos de acampamentos e comunidades ribeirinhas.

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