Força-tarefa permanece mobilizada em várias regiões
Atualmente, Pantanal vive tragédia ambiental / FAB
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul e equipes de reforço da segurança pública continuam a operar incansavelmente há 117 dias consecutivos para proteger os biomas do Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, bem como todas as regiões do estado, dos devastadores incêndios florestais.
Na sexta-feira (26), a região do Pantanal enfrentou condições climáticas severas que aumentaram consideravelmente o risco de incêndios. Com temperaturas atingindo picos de 32 °C e rajadas de vento de até 43 km/h do norte e nordeste, além da umidade relativa do ar em apenas 20%, o cenário tornou-se propício para a propagação rápida das chamas.
Hoje (27), as ações de combate continuam desempenhando um papel crucial na preservação ambiental e proteção dos ecossistemas vulneráveis. As operações envolvem estratégias coordenadas desde a detecção rápida até a aplicação de técnicas de contenção e extinção. Bombeiros militares, brigadistas e voluntários enfrentam desafios complexos em terrenos diversos, adaptando suas abordagens às condições climáticas e topográficas.
No centésimo décimo sétimo dia de operação, as equipes concentram-se em três focos ativos: Porto da Manga, Nhecolândia (dividido entre as fazendas Tupaceretã e Santa Sofia) e Porto Murtinho (nas proximidades da fazenda Virginea), todos identificados por monitoramento via satélite. Esforços intensificados visam controlar o fogo e evitar sua expansão, enquanto três áreas adicionais permanecem sob alerta e monitoramento.
Em Porto da Manga, onde as operações ocorrem desde o dia 17 deste mês, três guarnições lutam para conter um incêndio que avança em direção ao rio Paraguai e à rodovia MS-228. A gravidade da situação demanda intervenção contínua dos bombeiros no local, com apoio aéreo de três aeronaves Air Tractor.
Ao nordeste do Pantanal, na Área de Adestramento do Rabicho, a situação está sob vigilância após a ação efetiva dos militares interromper temporariamente o avanço das chamas. Na região da Nhecolândia, próximo à fazenda Tupaceretã, e Santa Sofia, sete militares trabalham incansavelmente, apoiados por duas aeronaves Air Tractor.
Em Porto Murtinho, próximo à fazenda Virginea, a guarnição protegeu com sucesso uma residência local, com apoio crucial da comunidade para conter o fogo.
Além das ações de combate direto, as regiões de Maracangalha, Rio Verde, próximo à fazenda Rio Negro, e áreas na divisa com a Bolívia são monitoradas constantemente por satélites da Sala de Situação em Campo Grande.
Com um efetivo de 112 bombeiros militares distribuídos estrategicamente e o suporte de várias instituições, incluindo Forças Armadas, Polícia Militar e órgãos ambientais, a operação Pantanal 2024 mantém oito bases avançadas fundamentais para o gerenciamento eficiente das operações.
A frota envolvida, que inclui aeronaves, veículos terrestres e embarcações, demonstra o compromisso robusto do CBMMS em proteger o patrimônio natural do país. Esses esforços são vitais não apenas para conter os incêndios, mas também para garantir a segurança das comunidades locais e a preservação dos ecossistemas únicos do Pantanal.
A Operação Pantanal segue em sua fase crítica de resposta aos incêndios, enfrentando desafios significativos com determinação e dedicação inabaláveis. Este relatório diário é uma ferramenta essencial para documentar o progresso das operações, avaliar a eficácia das estratégias adotadas e ajustar as ações conforme necessário para enfrentar os desafios presentes e futuros.
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