Marina Silva detalhou que 30 dos 54 focos registrados na região foram extintos, sendo fruto de força-tarefa entre os governos federal e estaduais
Força-tarefa uniu combate no Pantanal / Fernando Donasci/ MMA
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou nesta quarta-feira (10/7), os avanços conquistados pela força-tarefa que atua no combate aos incêndios que castigam o Pantanal. A conversa foi logo depois de mais uma reunião da sala de situação do Governo Federal sobre o tema, no Palácio do Planalto.
Nós temos o início de uma estabilização. Isso tem a ver com todas as ações feitas conjuntamente com os governos do estado, com um esforço grande do Governo Federal, uma verdadeira força-tarefa de enfrentamento aos incêndios”
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e do Clima
Segundo Marina, as ações de combate conseguiram extinguir 30 dos 54 incêndios registrados até 7 de julho (55% do total). Dos 24 ainda ativos, 13 estão controlados, ou seja, o fogo está cercado por uma linha de controle.
“Nós temos o início de uma estabilização. Isso tem a ver com todas as ações feitas conjuntamente com os governos do estado, com um esforço grande do Governo Federal, uma verdadeira força-tarefa de enfrentamento aos incêndios”, disse Marina Silva.
Neste momento há 830 profissionais envolvidos, 15 aeronaves, 15 embarcações e três bases em operação: em Corumbá, Poconé e Porto Conceição. “Todas essas bases recebem ações planejadas dos brigadistas do Ibama e do ICMBio, com ajuda de Marinha, Exército e Aeronáutica. Já temos cerca de 395 horas de voo nessa operação. Um esforço muito grande em relação aos locais, que são de difícil acesso, mas que tem ajudado nossas equipes a ganharem velocidade e efetividade”, explicou a ministra.
Dos 830 profissionais em atuação, 452 são das Forças Armadas, 286 pertencem aos times do Ibama e ICMBio, 82 integram a Força Nacional de Segurança e 10 são do quadro do DNIT. Há ainda 48 pessoas da Força Nacional de Segurança em fase de mobilização.
Ação humana
Entre maio e junho, todos os incêndios no bioma foram causados por ação humana. Não há registro de incêndios causados por raios. O uso do fogo no Pantanal está proibido e é crime, com pena de dois a quatro anos de prisão.
O bioma enfrenta a seca mais grave em 70 anos, intensificada pela mudança do clima. O período de julho de 2023 a junho de 2024 é o mais quente já registrado nas medições recentes. Soma-se a isso o fato de a bacia do rio Paraguai ter registrado o menor acumulado de chuvas por ano hidrológico desde 2001.
*Com informações da Agência Gov.
Governo Federal
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