Região recebe projeto pioneiro de certificação de créditos de carbono no Pantanal
Serras características do Pantanal / Luis Felipe Mendes
A imponente Serra do Amolar, erguendo-se majestosamente no coração do Pantanal, no município de Corumbá, é muito mais do que uma paisagem deslumbrante: é um tesouro de biodiversidade e um bastião da conservação ambiental.
Designada como Reserva da Biosfera e reconhecida como Patrimônio Natural da Humanidade, esta área abrange aproximadamente 80 km de morros, com altitudes que alcançam quase 1.000 metros. Localizada a cerca de 700 km da capital Campo Grande, o acesso à Serra do Amolar é exclusivamente por via aérea ou fluvial, através do rio Paraguai.
A singularidade da Serra do Amolar reside em sua capacidade de abrigar espécies de plantas e animais que não são encontradas em outras partes do Pantanal. As interações complexas entre fatores geográficos, climáticos e ecológicos criam ecossistemas únicos e frágeis, que demandam proteção especial.
Desde 2008, a Rede Amolar, iniciativa liderada pelo IHP (Instituto Homem Pantaneiro) em colaboração com outras organizações, tem sido uma força vital na conservação dessa região singular. Seus esforços estão concentrados na preservação da natureza, assegurando a sustentabilidade dos ecossistemas locais.
Além de ser um refúgio para a vida selvagem, a Serra do Amolar é pioneira no Brasil em projetos de créditos de biodiversidade e na certificação de créditos de carbono no Pantanal. Esses projetos não apenas ajudam a proteger o meio ambiente, mas também incentivam práticas sustentáveis que promovem um futuro mais verde e equilibrado.
A Serra do Amolar, com sua biodiversidade única e seu papel crucial na regulação climática, continua a ser um exemplo inspirador de como a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável podem andar de mãos dadas.
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