Reinaldo Lourenço
Jair Ferreira da Silva, com recursos próprios, está colocando suas poesias nos muros de Aquidauana. Historiador apaixonado por poesias rimadas, sua inspiração veio na infância com acesso à literatura de Cordel, comum na família dos pais nordestinos.
Ele compartilhou com O Pantaneiro que seus pais vieram do nordeste, fugindo da seca, na década de 30. Após 25 anos, o seu pai retornou para visitar a mãe e trouxe vários contos de Cordel. Jair tinha 9 anos quando viu os contos pela primeira vez, absorvendo a cultura fortemente e se apaixonado pelas letras rimadas.
Formado em história, Jair tem artigos e poesias publicadas, já contou até a história dos antigos moradores da Rua dos Ferroviários. Está sempre atento a tudo em sua volta! Em uma conversa com professores universitários, descobriu que em Portugal e na França é muito comum escrever poesias nos muros, arte chamada de “poesias ao vento”.
“Com recursos próprios e poesias autorais, eu comecei a fazer as ‘Poesias ao Tempo’, pois as pessoas não estão mais pegando um livro para ler. Com os escritos ali na parede, ela poderá apreciar enquanto faz o seu caminho. Chama ‘ao Tempo’ por estar no muro, sujeito a ação de chuva e sol”, explica Jair.
A pandemia está limitando muito os trabalhos de Jair, mas ele tem planos de continuar fazendo duas coisas que admira: mesclar os versos com os monumentos históricos de Aquidauana.
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